O Rio Grande do Norte vai receber o investimento de R$ 1,97 bilhão por conta do primeiro leilão de transmissão de energias renováveis que vai ocorrer no dia 28 de março, na sede da B3, em São Paulo.

Ao todo, o leilão vai contemplar 15 lotes em 14 estados brasileiros. A previsão é que seja investido cerca de R$ 18,2 bilhões.

No leilão deste ano, o Rio Grande do Norte foi contemplado nos Lotes 3 e 4 junto com os estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Entre os projetos previstos, destaca-se a linha de transmissão de 500kV, entre Ceará-Mirim e João Pessoa (PB), com 198 quilômetros.

Segundo Hugo Fonseca, coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), os empreendimentos estão previstos para entrar em operação no ano de 2029. As novas linhas serão integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e têm como objetivo principal expandir e fortalecer a rede básica de energia elétrica do estado. “As quatro grandes obras, nos blocos 3 e 4, garantirão a conexão de novos empreendimentos de geração de energia no sistema elétrico nacional”, ressaltou ele.

O leilão deste ano prevê a construção, operação e manutenção de 6.464 quilômetros de linhas de transmissão e 9.200 MVA em capacidade de transformação em todo o país. “A partir do leilão, esses projetos já podem comercializar seus contratos, abrindo margem no sistema elétrico para a conexão de novos empreendimentos”, complementou.

As novas linhas de transmissão serão utilizadas para auxiliar as atuais usinas geradoras de energia e ampliar as margens para conexão de novos empreendimentos.

Em 2023, os projetos de energias renováveis resultaram em R$ 22,5 bilhões em investimentos no Rio Grande do Norte. Deste total, a energia solar somou R$ 17,1 bilhões e a eólica ficou com R$ 5,4 bilhões.

“O Governo do Estado, sensível a esse processo e sabendo da importância do setor elétrico para a economia, vem trabalhando em conjunto com o Governo Federal para garantir essas obras de infraestrutura necessárias para o escoamento da geração de energia”, aponta a governadora.

Tribuna do Norte

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