A quantidade de novas vagas de emprego com carteira assinada nos pequenos negócios do Rio Grande Norte tem se mantido, mês a mês, acima do saldo das médias e grandes empresas. Em março, esse volume chegou a 2.899 novos postos de trabalho gerados. Foram criados 2.613 postos nas microempresas e outros 286 nas pequenas empresas. Por outro lado, as empresas de demais portes não acompanharam o mesmo desempenho e registrando 533 vagas encerradas nas médias e 951 nas grandes. É o que revela a edição de março do Mapa do Emprego do RN, publicação elaborada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Os dados mostram que o volume de empregos criados pelos pequenos negócios no terceiro mês deste ano é 16% maior que o registrado em 2023, quando em março foram criados pelas micro e pequenas empresas do Estado cerca 2,5 mil vagas formais. As MPEs acumulam no primeiro trimestre 5.341 vagas abertas. Do total, apenas 56 foram geradas pelas pequenas empresas, o restante pelas microempresas.
Esse saldo de empregos do segmento, apesar de significativo, é 70% menor que o volume gerado no primeiro trimestre do ano passado, quando as MPEs do RN foram responsáveis por mais de 18 mil novas vagas de trabalho. Os pequenos negócios já chegam a acumular um saldo que é 88,1% maior do que o total de empregos acumulados entre janeiro e março deste ano.
Como o saldo total de março ficou em 1.415 vagas (1.826% maior que março de 2023), o RN atingiu o patamar de 2.839 empregos acumulados no primeiro trimestre do ano. O Mapa do Emprego mostra ainda que Natal teve o maior volume das vagas criadas. Foram 1.591 frentes de trabalho abertas. Em seguida, Mossoró, com 1.176 empregos criados, e Parnamirim, com 420 vagas. Já Baia Formosa registrou a maior perda, já que teve 1.091 trabalhadores demitidos sem contratação de outros para ocupar as respectivas vagas. O mesmo ocorreu em Arez, que em março fechou 788 vagas, e em Apodi, com 303 empregos perdidos.
Tribuna do Norte