O Ibovespa renovou máxima histórica de fechamento pelo segundo dia, nesta terça-feira, 20, na casa inédita dos 136 mil pontos, mesmo sem contar com o apoio de Petrobras (ON -0,36%, PN -0,39%) e, também de parte do setor metálico (CSN ON -1,00%, Usiminas PNA -0,77%) à exceção de Vale (ON +0,39%) e de Gerdau (PN +0,57% na máxima do dia no fechamento). Dessa forma, o índice mostrava ganho de 0,23%, aos 136.087,41 pontos no encerramento, avançando agora 1,59% na semana e 6,61% no mês, o que coloca a alta do ano a 1,42%.

O giro desta terça-feira ficou em R$ 21,2 bilhões, mais fraco do que os R$ 25,5 bilhões da sessão anterior.Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque nesta terça-feira para Braskem (+3,15%), Klabin (+3,10%) e Petz (+3,00%). Na ponta oposta, CVC (-4,67%), Assai(-4,58%) e Lwsa (-3,83%). Entre as blue chips, o desempenho positivo dos grandes bancos – com Santander (Unit +1,04%) e Itaú (PN +0,73%) à frente – contribuiu para nova alta do Ibovespa, na contramão de Nova York na sessão.

Entre os destaques individuais, as ações da Braskem foram impulsionadas nesta terça por recomendação de compra emitida pelo Citi, diz Felipe Castro, sócio da Matriz Capital, enquanto as da Weg (+2,55%) mostraram recuperação parcial, ante baixa de 2,74% na sessão anterior – dando continuidade, assim, à tendência de alta, que se aproxima de 50% desde o início do ano, acrescenta Castro.

No quadro mais amplo, “os bancos estão dando sequência à recuperação vista no mês, inclusive Bradesco (ON -0,21%, PN +0 38% na sessão), o que ajuda o Ibovespa a buscar novos patamares recordes. Vale também foi bem hoje, enquanto Petrobras destoou entre os maiores nomes do Ibovespa. A perspectiva externa também se mantém positiva, com a expectativa pelo ‘pouso suave’ dos Estados Unidos”, diz Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos, enfatizando a falta de novos catalisadores, de peso, nesta terça-feira.

Assim, a melhora do Ibovespa prosseguiu na sessão a despeito da realização observada no câmbio e também na ponta longa da curva de juros doméstica, observa o operador. “Houve uma realização saudável nesses ativos câmbio e juros futuros em relação aos movimentos recentes”, diz Mota, ao comentar a alta de 1,31% no dólar à vista nesta terça-feira, a R$ 5,4831 no fechamento, após a moeda americana ter saído, recentemente, de um “patamar muito alto”.

Tribuna do Norte

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