Em época de eleições, informação é um elemento essencial para se adquirir antes de ir às urnas. O juiz potiguar Jarbas Bezerra estuda e escreve sobre o assunto desde 2004, e quase às vésperas de um novo pleito no país, vai lançar sua mais nova obra relacionada ao tema, “Propaganda Eleitoral”. O livro será lançado no próximo dia 02 de setembro (terça), a partir das 18h, com sessão de autógrafos no Espaço Alpendre, Natal Shopping. O trabalho objetiva chegar a candidatos, partidos, coligações e, principalmente, ao eleitor mais atento ao cenário político.
O livro foi pensado, segundo Jarbas, para qualquer um que deseje compreender as complexidades da propaganda política. “Vejo essa publicação como um manual didático e uma oportunidade de ampliar o conhecimento sobre o assunto. ”, afirma ele, cuja primeira obra, “Manual Prático das Eleições”, foi lançado em 2004, numa parceria com a advogada Lígia Limeira.
“Propaganda Eleitoral” tem seis capítulos e aborda desde um breve histórico das eleições no Brasil até as permissões e proibições mais recentes sobre o marketing das campanhas. A abordagem é didática, e o autor se permitiu a produção de um material inovador com o uso de emojis e linguagem semiótica para simplificar a compreensão de 100 diferentes hipóteses de propaganda, como adesivos, carreatas, deep fake, fake news, entre outras.
O livro também utiliza exemplos práticos e casos curiosos para ilustrar os desafios e as peculiaridades do ambiente eleitoral brasileiro. Segundo o juiz, os casos mais emblemáticos estão na compra direta e indireta de votos, caracterizando o abuso do poder econômico. “Engana-se quem pensa que a compra de votos é coisa do passado. Os órgãos de investigação continuam atentos. A punição de tais práticas vem sendo punidas com perdas de mandatos e serão aperfeiçoadas nas futuras eleições para evitar essa prática nefasta”, afirma o juiz Jarbas Bezerra.
O impacto das redes sociais no cotidiano é outro fato que também se reflete no novo livro do juiz. “O avanço das redes mudou a forma de se fazer campanha eleitoral. Pouco se usa hoje os famosos santinhos (de papel) e sua distribuição. O candidato que não souber utilizar as redes sociais ficará defasado em sua campanha”, diz. Ele alerta que as medidas legais previstas em lei proíbem os abusos em redes, tais como o impulsionamento pago e as inevitáveis fake news.
Tribuna do Norte