Detalhe da urna eletrônica — Foto: Reprodução/TV Globo

Pelo menos 22 candidatos a vereador não tiveram sequer o próprio voto no último domingo (6), no Rio Grande do Norte, segundo levantamento do portal g1 com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral.

Ainda assim, sete deles se tornaram suplentes de seus partidos e federações e podem assumir o cargo de vereador caso o titular eleito precise se afastar da função.

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É o caso do candidato Edivan Mendes Fernandes, mais conhecido como Vanvan da Chapada (PSD), do município de Apodi, na região Oeste, que concorria pela quarta vez consecutiva a um mandato de vereador do município.

Moradores do município ressaltaram que o candidato chegou a ter vários votos em outras ocasiões. O resultado de 2024, no entanto, teria sido afetado por um erro na campanha.

O número do candidato registrado no TRE era o 55.999. Na propaganda eleitoral, Vanvan anunciou o número 55.888.

O candidato estimava que conseguiria pelo menos 150 votos somente na comunidade onde mora.

Segundo o TRE-RN, a Resolução TSE 23.677 aponta que, “na definição de suplentes, não há exigência de votação nominal mínima”.

Diferente da disputa para prefeito, onde o candidato mais votado vence, a eleição para vereador depende do desempenho do partido ou federação. Para isso, existe o quociente eleitoral.

No caso de Natal, por exemplo, foram 397.170 votos válidos para vereadores em 2024. A Câmara Municipal possui 29 vagas. O resultado dessa divisão é de 13.696 votos.

Portanto, cada partido ou federação precisa ter no mínimo 13.696 votos para conquistar uma cadeira de vereador. O vereador com mais voto dentro do partido ou federação é quem fica com a vaga.

g1 RN

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