Josh Schirard, piloto de jatos executivos nos Estados Unidos e criador de conteúdo digital, publicou em rede social um conteúdo abordando o controle de tráfego aéreo (ATC) no Brasil. No vídeo, Josh aparece no cockpit de um grande jato executivo, enquanto o áudio de comunicações de uma área de controle de tráfego aéreo no Brasil é reproduzido.
Em um texto no vídeo, Josh comenta: “Quando você é dos EUA, voando para o Brasil, e o ATC começa a dar instruções”. Na legenda do vídeo, ele complementa: “E eu pensei que era difícil entender o New York Center”.
A crítica de Josh, embora reconheça que há problemas na comunicação de tráfego aéreo em seu próprio idioma nos EUA, parece estar relacionada ao fato de que as comunicações com pilotos brasileiros no Brasil são feitas em português, mesmo com a presença de aeronaves estrangeiras no espaço aéreo.
Em teoria, o inglês é a língua universal da aviação, portanto, deveria ser o idioma utilizado em todas as comunicações de tráfego aéreo em todos os países, ao menos quando há uma aeronave estrangeira no espaço aéreo. Pressupondo que todo piloto também deveria ter um bom nível de proficiência do inglês, isso garantiria que qualquer piloto, independentemente de sua nacionalidade, pudesse entender e ter melhor consciência situacional do que está ocorrendo ao seu redor, resultando em maior segurança na aviação.
A prática de usar o idioma local, algo que acontece também em muitos outros países além do Brasil, pode criar desafios para pilotos estrangeiros que não dominam o idioma, especialmente em situações críticas onde a clareza e a compreensão são essenciais para a segurança das operações aéreas.
Após um usuário da rede social questionar “Então, agora o resto da história… o que você e o Comandante fizeram?”, o piloto respondeu que tentou “deixar BEM claro na minha mensagem seguinte que somos dos EUA e falamos inglês (Com forte sotaque texano)”.
Por outro lado, pilotos brasileiros fizeram comentários no vídeo afirmando que ele deveria compreender a língua portuguesa ao fazer um voo ao Brasil.
AEROIN