O América enfrenta um momento crítico em sua trajetória na Série D do Campeonato Brasileiro. Após a derrota para o Iguatu, a equipe potiguar viu o sonho de chegar a vice-liderança escorregar por entre os dedos, caindo para a quinta colocação no grupo A-3. O revés não apenas afetou a posição na tabela, mas também a moral do time, que agora se vê superado pelo próprio Iguatu e pelo emergente Atlético-CE, que com três vitórias consecutivas, entrou com força na disputa por uma vaga no G-4.
A reta final da fase de classificação se mostra implacável, com seis clubes lutando ponto a ponto, transformando cada jogo em uma batalha e cada ponto uma esperança de avançar rumo à segunda fase e manter aceso o sonho do acesso.
A situação do América é delicada, considerando-se que desde 2020, quando o atual formato da competição foi adotado, esta é a pior campanha do clube nas primeiras oito rodadas: 2020: 17 pontos – 1º lugar, 2021: 14 pontos – 2º lugar, 2022: 13 pontos – 4º lugar e 2024: 12 pontos – 5º lugar.
As palavras do técnico Marquinhos Santos ressoam como um alerta e um chamado à ação. Ele reconhece este como o pior momento do América desde sua chegada, uma situação delicada que previu com alguma antecedência, mas ainda assim, mantém a fé no trabalho e nos atletas. A virada é possível, acredita Santos, mas para isso, é necessário que os reforços cheguem, que os atletas lesionados retornem, e que a responsabilidade não recaia somente sobre os jovens que estão entrando na equipe.
“Esse é sem sombra de dúvida o pior momento do América desde que cheguei, alcançamos o nosso momento mais delicado no clube, um fato que eu já vinha alertando que poderia ocorrer faz tempo. Porém acredito no trabalho que vem sendo realizado, nos atletas que contamos e tenho certeza que a virada vai acontecer.”
Marquinhos Santos pede ao Senhor em suas orações equilíbrio e calma para tomar as decisões mais assertivas, pois os jogos da volta prometem ser ainda mais desafiadores devido ao crescente conhecimento entre os clubes. A evolução é imperativa, e o América precisa voltar a jogar bem, especialmente nas partidas em casa, em Natal, onde a vitória se faz mais necessária do que nunca.
“Nosso próximo desafio será diante do Treze, que é o líder do grupo, mas foi o América o único time que conseguiu parar o embalo de vitórias da equipe e conseguiu tirar pontos dele no estádio Amigão. O trabalho agora será recuperar os atletas, ver quem poderá sair do departamento médico e, em cima disso, buscar a melhor formação para o confronto deste domingo”
O caminho a seguir é incerto, mas a determinação e a crença no potencial da equipe podem ser a chave para uma reviravolta na competição. A Série D é implacável.
Tribuna do Norte