Pedro Weber, CEO da SAF do América-RN, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira — Foto: TV Mecão

Oito dias após a eliminação na Série D do Campeonato Brasileiro, enfim, o CEO da SAF do América-RN, Pedro Weber, conversou com a imprensa sobre o insucesso no principal objetivo da temporada 2024. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, ele lamentou a queda precoce, mas não vê o cenário como “terra arrasada”. Falou dos investimentos de quase R$ 15 milhões, erros na formação do elenco e descartou a existência de negociações para venda da SAF neste momento.

– A gente ficou bastante triste com a eliminação da Série D. Era o nosso principal objetivo do ano. A gente vem lutando aí desde setembro, do início da SAF, pensando nesse acesso, e, infelizmente, a gente não atingiu esse objetivo – comentou.

– Assim como se a gente tivesse subido não estaria tudo certo, a gente cometeu alguns erros e ajustes serão necessários, na eventual não subida também a gente não é terra arrasada. Não fizemos tudo de errado (…) A gente entende a cobrança (da torcida), tem que cobrar mesmo porque a gente tem que tirar o América dessa divisão o quanto antes – completou.

– Vão ter possivelmente ajustes de gestão da SAF, mas não teve nenhuma mudança, nenhum investidor novo dentro da HIPE S.A. Só novos aportes, mas dentro dos mesmos investidores (…) Não houve nenhuma conversa. Os mesmos investidores continuam super interessados. É um projeto de médio-longo prazo, não é um projeto de um ano. O não acesso não muda nada nesse sentido – disse.

O CEO do Alvirrubro contou ainda que a HIPE já investiu entre R$ 14 e R$ 15 milhões no América, sendo R$ 3 milhões destinados à infraestrutura do clube.

“A gente passou essa semana fazendo exatamente esse planejamento, esse dever de casa junto com os investidores. A gente olhou bastante o orçamento, tiveram alguns alguns erros que a gente não quer dar continuidade. São erros que a gente acha que alocou de uma maneira errada o recurso, que a gente vai, com aprendizado, ganhando mais produtividade”.

“(2024) Foi um orçamento alto, que acho que a gente pode aproveitar melhor no ano de 2025 e ficar mais competitivo. Os ajustes serão em cima disso. Acho que vai acabar sendo o mesmo investimento, de repente um pouco menos, mas nada que comprometa a competitividade do orçamento”.

Leia mais notícias do esporte potiguar no ge RN | ge.globo/rn

g1 RN

[wp_bannerize_pro orderby="random" categories="716" numbers="1"]