Dívidas foram renegociadas — Foto: Freepik

Cerca de R$ 19,4 milhões em dívidas foram renegociados por clientes do Rio Grande do Norte por meio do Desenrola Pequenos Negócios um mês após o lançamento, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (21) pela Federação Brasileira de Bancos (Fenabran).

O Desenrola Pequenos Negócios é um programa de renegociação de dívidas para empresas, que foi lançado em 13 maio deste ano pelo governo federal. Os dados da Fenabran são até 12 de junho.

📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp

Segundo a Fenabran, neste período de um mês foi registrada a adesão de 471 clientes do Rio Grande do Norte, o que resultou em 552 contratos firmados no programa.

O programa possibilita a renegociação de dívidas não quitadas até 23 de janeiro deste ano.

O Desenrola Pequenos Negócios registrou, em todo país, um volume financeiro renegociado de R$ 1,25 bilhão até 12 de junho. No total, cerca de 30,6 mil clientes foram beneficiados pela iniciativa e já renegociaram 39 mil contratos.

LEIA TAMBÉM

O programa está presente em todos os estados do Brasil. Podem participar empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

A iniciativa visa auxiliar pequenos negócios a superar dificuldades financeiras e conta com a participação das principais instituições financeiras do país. São sete bancos participantes, que representam 73% do total da carteira de crédito de micro e pequenas empresas nacionais.

Para aderir, o microempreendedor ou pequeno empresário deve contatar a instituição financeira onde tem a dívida. As condições e prazos para a renegociação serão definidos pelas instituições participantes e poderão ser acessados pelos canais de atendimento oficiais, como agências, internet ou aplicativos móveis.

Para ser elegível ao Desenrola, a dívida precisa estar em atraso há mais de 90 dias, contados a partir do último dia 22 de abril, quando foi lançado o programa.

Duas ou mais dívidas podem ser renegociadas simultaneamente.

Não há limite para o valor da dívida a ser renegociada, assim como também não tem por máximo de atraso. Na prática, dívidas já antigas, com altas taxas de juros, também são elegíveis ao programa.

O ministro Márcio França assegurou que, com as condições oferecidas pelas instituições, os valores das dívidas devem ter reduções entre 40% e 90%.

g1 RN

[wp_bannerize_pro orderby="random" categories="716" numbers="1"]