PF

Uma operação contra o garimpo ilegal deflagrada na 4ª feira (17.jan.2024), no Pará, prendeu 7 pessoas acusadas de crimes ambientais. Mais de 70 agentes da PF (Polícia Federal) e funcionários do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) participaram da ação, que também contou com o apoio da Polícia Militar do Estado e do Censipam (Sistema de Proteção da Amazônia).

Segundo a PF (Polícia Federal), os pontos de garimpo alvos da operação funcionavam ilegalmente em Parauapebas e Curionópolis, no sudeste paraense. Além de efetuar as prisões em flagrante, os agentes apreenderam equipamentos e atearam fogo em parte das máquinas que não tinham como remover do local.

De acordo com a PF, entre o material encontrado no local havia:

A corporação estima que o prejuízo causado aos financiadores dos garimpos ilegais é de cerca de R$ 1,5 milhão.

Ainda segundo a corporação, além do estrago causado ao meio ambiente, a atividade dos garimpeiros colocava em risco a integridade de linhas de transmissão de energia elétrica da Usina de Belo Monte, oferecendo “sério risco de desabastecimento ao país”, já que o empreendimento abastece o SIN (Sistema Interligado Nacional).

Segundo a PF, a área é “recorrente em extração ilegal de minérios”, onde já foi alvo de outras operações. “Conforme atestado por órgãos ambientais, a bacia hidrográfica local já apresenta alto grau de contaminação por conta do uso irregular de mercúrio”, afirmou.

Apesar do forte aparato policial, moradores de uma vila próxima aos garimpos ilegais bloquearam uma via de acesso a Parauapebas, em protesto contra a ação repressiva. Além de usar pedras e pneus para interromper o tráfego de veículos, os manifestantes lançaram rojões e pedras contra os agentes públicos.

Com informações da Agência Brasil

Poder360

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